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segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Tecnica de estimulação do cérebro pode reverter o Alzheimer

O Alzheimer pode ser revertido. Cientistas canadenses estão trabalhando numa técnica capaz de reverter as consequências causadas pelo Mal de Alzheimer. A notícia foi dada em novembro, durante a conferência da Society for Neuroscience em Washington, nos Estados Unidos. Para reverter as consequências da doença, os cientistas usaram uma técnica chamada de Estimulação Cerebral Profunda, que é realizada através de choques elétricos no cérebro.

A técnica de estimulação foi aplicada em dois pacientes que começaram a recuperar a memória e, também, tiveram um crescimento do tamanho de seus cérebros. Embora o procedimento esteja sendo usado, não se pode afirmar, ainda, que a técnica seja eficiente.

O procedimento de recuperação da memória se inicia com uma anestesia local. Posteriormente, um exame de ressonância magnética indica o alvo a ser atingido. Depois são colocados eletrodos próximo a região cerebral a ser estimulada. Esses eletrodos são conectados a uma bateria que é implantada sob a pele e perto da clavícula.

Os choques elétricos pertubam o rítmo administrado pelo Mal de Alzheimer, no qual as células cerebrais passam a funcionar com descargas elétricas seguidas por momentos silenciosos (a descarga elétrica faz com que o cérebro funcione, porém a fase silenciosa faz com que a pessoa se esqueça de tudo).

O Alzheimer encolhe a região do cérebro conhecida como hipocalamo. Nesta região, se encontra o centro de nossa memória. O Alzheimer faz com que a memória deixe de recordar de coisas que fizemos a longo prazo e, assim, o doente só se recorda do que acabou de fazer.

Porém, os choques elétricos fizeram com que o hiócalamo cresça. Após 12 meses usando as descargas elétricas como estimuladores, o cérebro de dois pacientes com Alzheimer começou a crescer. Um cresceu 5% e o outro 8%.

Contudo, os pacientes que tiveram seus cérebros aumentados apresentavam sintomas leves da doença. Portanto, é bem possível que a técnica de choques elétricos seja ineficiente nos pacientes que de um grau mais avançado do Alzheimer.

noticias.terra.com.br

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