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domingo, 27 de novembro de 2011

Saiba o que é o autotransplante ou transplante autogênico

O autotransplante ou transplante autogênico e realizado quando o câncer é mais agressivo e não foi eliminado, totalmente, na quimioterapia. No procedimento a medula óssea é colhida do corpo e congelada; isso faz com que o paciente possa receber uma dosagem de quimioterapia maior, sem que haja danos a medula.

Contudo, o paciente só pode ser sujeitado a esse processo se a doença estiver controlada e não ter atingido a medula. Para que isso possa ser possível é necessário que sejam realizadas quimioterapias previamente, a fim de que se evite o adoecimento do material genético.

A colheita da medula óssea pode ser feita de duas maneiras: pela aspiração do osso da bacia, com o uso de uma agulha especial; ou pela coleta de sangue mobilizado dentro da medula. Entre esses métodos, o segundo é o mais indicado; porém, para que ele seja possível, é necessário o uso de mais tecnologia.

Para que a colheta de sangue mobilizado dentro da medula ocorra é necessário o uso de uma medicação conhecida como fator de crescimento. Ela estimula a medula a produzir mais células, que passarão a circular na corrente sanguínea. Aproximadamente cinco dias depois, os médicos retiram amostras desse sangue por meio de um aparelho (chamado aférese) que separa as células-troncos que, posteriormente, serão usadas no dia do transplante.

Após esta etapa, o paciente tem que passar por uma quimioterapia, administrada por muitos dias através de vários medicamentos. Este procedimento apresenta um efeito colateral, porque, embora acabe com os tumores, ataca a medula, destruindo a imunidade do paciente. Por esse motivo, o paciente fica, praticamente, isolado em uma UTI, sendo tratado através de antibióticos e outros medicamentos que possam evitar uma infecção.

Após este momento, vem uma terceira etapa. Nesta o paciente continua isolado, pois as células demoram 15 dias para se reproduzir e chegar a corrente sanguínea. Este momento é chamado de "dia da pega", pois o paciente começa a ter as células de novo. Essa é a hora mais esperada pelo paciente, pois é o momento em que o paciente começa a mostrar que está livre do câncer.

Segundo Cármino Antonio de Souza, presidente da Associação Brasileira de Hematologia e Hemoterapia, dentre as vítimas do linfoma, uma quantidade de 60% à 80% dos pacientes conseguem voltar a vida normal; de 25 milhões de casos do mundo, apenas 4% levam a morte; o restante ou chega a cura ou mantém a doença controlada.

noticias.r7.com

Um comentário:

  1. O ideal e prevenir-se através da boa alimentação, assim evita-se todo esse incômodos.

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