Uma redução no consumo de produtos salgados já pode ser o suficiente para reduzir as chances de câncer no estômago. Segundo a ONG britânica 'Fundo Mundial de Pesquisa sobre o Câncer (WCRF, na sigla em inglês) um em sete casos de câncer, ocorridos na Grã-Bretanha, poderiam ser prevenidos se as pessoas seguissem as recomendações para o consumo diário de sal, que é de seis gramas.
Mas atingir essa meta no consumo de sal não parece ser tarefa fácil; pois o WCRF afirma que a média de consumo de sal na Grã-Bretanha atinge 8,6 gramas por dia; no Brasil o cenário é o mesmo, segundo dados de 2011 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), em nosso país, a média de consumo de sal chega a 8,2 gramas diárias (ou seja, uma quantidade bem próxima a dos britânicos).
O câncer de estômago (que, como foi dito, pode ser ocasionado pelo consumo excessivo de sal) é perigoso, pois ele é difícil de ser diagnosticado pois, geralmente, é percebido somente quando a doença já está bem estabelecida. Portanto temos vários motivos para procurar uma alimentação mais variada e não muito dependente do sal. Assim, sempre que for possível, é relevante trocar os alimentos salgados por frutas e legumes.
O consumo excessivo de sal, além do câncer de estômago, pode contribuir para a ocorrência de uma hipertensão (pressão arterial acima do normal). Essa doença, quando não tratada, forma buracos nas artérias do hipertenso e, através desses buracos, entra uma grande quantidade de gordura nas tais artérias, causando o entupimento que, posteriormente, pode levar a morte.
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