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terça-feira, 13 de março de 2012

Carne vermelha pode aumentar o risco de morte

A carne vermelha pode aumentar o risco de morte, principalmente se ela for processada (como a salsicha, por exemplo). Um estudo realizado na Universidade de Massachussetts (EUA) evidencia que o consumo de carne vermelha aumenta o risco de desenvolvimento de doenças no coração e, também, abre possibilidade para o surgimento de câncer.

Para chegar a essa conclusão, os cientistas usaram como base um outro estudo realizado com homens e mulheres que foram analisados por quase 30 anos. Este estudo analisava os hábitos alimentares de homens e mulheres através de consultas realizadas a cada quatro anos.

O estudo apontou que aqueles que comiam uma maior quantidade de carne vermelha e, também, comiam com maior frequência sofriam um risco 13% maior de morrer, em comparação com aqueles que não comiam essa carne constantemente. Além disso, o estudo mostrou que aqueles que comiam carne processada, como a salsicha, tinham um risco maior de morrer, pois estes apresentavam 20% de chances.

A pesquisa também apontou uma solução para o problema; trata-se da substituição deste alimento. Aqueles que substituíram a carne vermelha por nozes, tiveram o risco de morte diminuído para 13%; outros que trocaram a carne vermelha por grãos integrais ou carne de ave, apresentaram uma redução do risco em 14%; e, finalmente, os que trocaram a carne bovina pelo peixe, tiveram o risco de morte diminuído em 7%.

Os cientistas afirmaram que apenas a diminuição do consumo de carne vermelha, já é o suficiente para que ocorra uma melhora na saúde. Eles afirmam que entre 7% e 9% das mortes que ocorrem no mundo, poderiam ser evitadas se as pessoas comessem meia porção de carne vermelha por dia.

Segundo Dean Ornish, médico e especialista em dietas da Universidade da Califórnia, a carne vermelha não é boa nem para o governo americano; pois mais de 75% da quantia gasta com a saúde são destinados ao tratamento de doenças que podem ter sua origem ligada ao consumo de carne vermelha.

saude.ig.com.br


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