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sábado, 31 de março de 2012

Sono é importante para a saúde

Mais da metade da população portuguesa está sofrendo de insônia. Segundo a neurologista Tereza Paiva, o ritmo de vida acelerado é o grande causador desse mal. Contudo, a especialista afirma que uma mudança de hábitos pode acabar com a insônia; Tereza afirmou que: ir para a casa mais cedo, ver poucos telejornais, ter horários fixos para jantar e dormir e, finalmente, agir sempre positivamente, são atitudes que podem agregar qualidades ao nosso sono.

A baixa qualidade do sono pode trazer consequências gravíssimas a nossa saúde. Dentre os males causados pelo problema estão: aumento da pressão arterial, diabetes, obesidade, insônia, depressão, cancro, problemas cardiovasculares e, até morte.

Um estudo, publicado na revista científica 'Clinical Endocrinology e Metabolism' exemplificou como o sono pode alterar a saúde das pessoas. O estudo acompanhou onze homens e mulheres saudáveis que tinham, em média, 39 anos. 

Na primeira fase do estudo, por um período de 14 dias, os voluntários dormiram oito horas e meia por noite, comeram à vontade e não praticaram atividades físicas. A segunda fase era idêntica a primeira, a excessão eram os hábitos noturnos, que foram alterados. O período de sono dos voluntários foi reduzido em cinco horas e meia. O resultado mostrou que, aqueles que tiveram seu período de sono diminuído, tiveram aumento da glicose no sangue e deixaram de ser saudáveis e passaram a ser classificados como pré-diabéticos.  

Muitas pessoas usam remédios para ajudar a dormir. Mas, a neurologista afirma que o sono forçado pelos medicamentos não ajuda; pelo contrário, atrapalha. Segundo Tereza esses remédios podem aumentar o risco de cancro e, inclusive, de morte.

Essa questão da insônia é muito preocupante; pois ela vem atingindo, também, as crianças. Mais de 50% das crianças e jovens portugueses têm sonolência pela manhã. Tereza afirmou que os jovens e crianças devem estar trocando a noite pelo dia; pois os centros comerciais a noite estão cheios de pequeninos que, pela hora, deveriam estar dormindo. 

Para piorar, a neurologista prevê um futuro desagradável para as próximas gerações, se o sono continuar a ser tratado com desprezo. Segundo Tereza, indivíduos esforçados poderão se transformar em seres deprimidos, esquecidos, doentes; a falta de sono, pode abalar a capacidade de agir e cooperar de cada um.



publico.pt;
veja.abril.com.br.

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