Alguns adolescentes estão se viciando em álcool de uma forma extremamente prematura foi o que apontou uma pesquisa recente realizada pela USP. Ao que tudo indica, a falta de conhecimento sobre as consequências da dependência de bebida alcoólica parece ser o principal motivo para o vício. Durante o estudo, o Instituto de Psiquiatria da USP abordou mais de cinco mil pessoas em 27 países diferentes por dois anos e concluiu que quase 10% dos entrevistados abusam do consumo de álcool e, dentre estes, 3,6% foram classificados como dependentes.
Esse é um dado preocupante, pois, como toda a droga, o álcool provoca a dependência. Tanto é que o estudo da USP mostrou, ainda, que jovens e crianças que consomem álcool com regularidade têm 15 vezes mais chances de se tornarem dependentes da bebida no futuro.
Outro problema diagnosticado é a demora dos jovens para buscar ajuda e tratamento contra o vício do alcoolismo. Segundo o psicoterapeuta Alexandre Araújo, coordenador da ONG Intervir, os jovens não buscam tratamento de imediato devido aos seguintes motivos: aceitação social por parte de um determinado grupo, desinformação sobre os males desse vício e pela característica do alcoólatra que, quase sempre, não se vê como um dependente que precisa de tratamento.
O álcool é, definitivamente, uma bebida que destrói a saúde de um ser humano. Isso porque atua no sistema nervoso central e pode causar dependência e mudanças comportamentais. Esse ataque faz com que o alcoólatra sofra uma grande alteração na sua personalidade, pois a bebida torna a pessoa desinibida e eufórica e, posteriormente, vem um estado de depressão.
Contudo, esses não são os maiores problemas. Pois o consumo de álcool, a longo prazo, afetam vários órgãos como: fígado, coração, vasos sanguíneos e estômago. Até mesmo as pessoas que deixaram de ser viciadas em álcool sofrem; pois muitos são atingidos pela síndrome da abstinência, que é caracterizada por efeitos colaterais como: confusão mental, visões, ansiedade, tremores e convulsões. Portanto, não beba!
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