Uma pesquisa apontou que o protetor solar pode ser uma ameaça a pele. Cientistas da Universidade de Ciência e Tecnologia de Missouri afirmaram que o óxido de zinco, substância encontrada em protetores solares, sofre uma reação química capaz de liberar radicais livres que podem danificar as células ou o DNA; levando a pessoa a contrair o câncer de pele.
O óxido de zinco, presente na composição dos protetores solares, deixa a pele ainda mais vulnerável aos efeitos dos raios ultravioletas do sol. Num primeiro teste quando exposta aos raios ultravioletas por três horas, metade das células que receberam o óxido de zinco morreram. Um segundo teste confirmou esse fato, pois, novos tecidos celulares com óxido de zinco, foram expostos a raios ultravioletas por um período de 12 horas e os resultados indicaram que 90% das células morreram.
Os cientistas apresentaram uma explicação para o fato dos protetores apresentarem um resultado inverso ao que se esperava deles. Segundo eles, o óxido de zinco dos protetores solares absorvem os raios ultravioletas; posteriormente, ocorre uma reação que libera elétrons; estes produzem moléculas estáveis de radicais livres que se juntam a outras e passam a agir como parasitas infectando células saudáveis; o que origina o câncer de pele.
Podemos nos proteger dos raios ultravioletas do sol de diferentes maneiras. O uso de chapéu, guarda-chuva e sombrinha e roupas coloridas absorve parte dos raios ultravioletas, diminuindo a incidência direta desses raios sobre a pele. Outra dica importante é a escolha de horários para sair de casa; exemplo, se você vai fazer algo que não seja urgente, faça no início da manhã ou no fim da tarde, pois, nestes horários, a incidência dos raios solares é menor.
Se proteger contra os raios ultravioletas é importante, pois eles podem causar o câncer de pele. Esse tipo de câncer, segundo o Inca (Instituto Nacional do Câncer), é o câncer mais incidente no Brasil. Dados de 2008 comprovam essa informação, já que foram registrados mais de 120 mil casos do câncer de pele. Contudo, os índices de mortalidade, provocada pelo câncer de pele, é baixa; porém, em casos que ele só é descoberto tardiamente pode levar a vítima a deformidades físicas graves.
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