Uma pesquisa indicou que muitos fumantes não associam o ato do fumo à aparição de doenças cardiovasculares. Segundo uma pesquisa apresentada no Congresso Mundial de Cardiologia, esse problema é corriqueiro em muitos países. Dados coletados em 2009 e 2010 para o trabalho, indicam, por exemplo, que 70% dos fumantes chineses, 50% dos indianos e 40% dos holandeses não estipulam nenhuma ligação.
Os fumantes brasileiros também podem ser anexados a esse grupo de descrentes. Em 2008, a mesma pesquisa indicou que 24,6% dos fumantes brasileiros não levam em consideração a possibilidade de infarto causado pelo tabagismo.
Devido a falta de iniciativa dos próprios fumantes em melhorar sua saúde, os governantes decidiram preservar as pessoas que convivem com esse público, ou seja, os fumantes passivos. Infelizmente, o resultado tem sido semelhante ao conseguido com os fumantes ativos. Contudo, dessa vez, segundo o chefe da pesquisa do ITC Project, Geoffrey Fong, nenhum país têm uma campanha a fim de esclarecer sobre os riscos que os fumantes passivos correm.
As doenças cardiovasculares são aquelas que afetam o sistema circulatório, ou seja, os vasos sanguíneos e o coração. Há vários tipos de doenças cardiovasculares, mas as mais comuns são: o infarte do miocárdio, a angina de peito e a aterosclerose. As doenças cardiovasculares são as principais causas de morte no mundo, correspondendo por um montante de 17,3 milhões de casos por ano; desse montante 87% ocorrem por exposição ao fumo.
Existem algumas ações que podem ser preventivas contra as doenças cardiovasculares. Confira:
- A realização de exercícios físicos;
- Moderar a quantidade de tempero na comida;
- Não fumar e não beber exageradamente;
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