Uma outra pesquisa também apontou que as mulheres são mais frágeis. Um estudo publicado na revista The Journal of Pain analisou registros médicos de pacientes de ambos os sexos. A pesquisa mostrou que os prontuários das mulheres indicaram que estas sentiam mais dores (se comparados ao prontuário dos homens).
Os prontuários atendiam pacientes com diferentes tipos de problemas. Aquele que apresenta o maior número é o que sente mais dor. E os números foram o seguinte: dores nas costas ( 6,03% mulheres, 5,53% homens); dores nas juntas e inflamatórias (6% mulheres, 4,93 homens). As mulheres também mostraram sentir mais dores nos casos de diabetes, hipertensão, traumas no tornozelo e sinusite.
Uma explicação para o fato das mulheres sentirem mais dores está no fato dos sexos vivenciarem a dor de maneira diferente. Os hormônios podem influenciar na questão, pois algumas das dores, sentidas pelas mulheres, somente diminuem quando estas entram na fase da menopausa.
Diante do fato de que a concepção de dor é diferente para homens e mulheres, alguns especialistas afirmam que os tratamentos devem ser personalizados, tendo por base o sexo do paciente. E, para isso, segundo Merlaine Thernstrom, é necessário um estudo para saber o porque que o cérebro das mulheres reagem a dor de forma diferente do cérebro masculino.
Baseando-se no fato de as mulheres sentirem mais dores, o neurocirurgião Alexandre Amaral, do Hospital dos Servidores do Rio de Janeiro, indica as mulheres a diminuírem sua carga de trabalho. Segundo ele, o estresse acumulado por uma rotina de trabalho desgastante pode potencializar essas dores.
noticias.terra.com.br;
g1.globo.com.
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